Os cofres de desenho arquitetónico e materiais nobres, como o cristal de rocha, produzidos na oficina veneziana de Antonio Maria Fontana, tornaram-se na segunda metade do século XVI, peças muito apreciadas pela sua opulência e requinte decorativo.
Oferecido pelo rei de Ormuz a D. Frei Aleixo de Menezes, arcebispo e governador de Goa, este cofre foi depois enviado para Lisboa, para o Convento dos Agostinhos da Graça, onde passou a ser utilizado como tabernáculo, em 1610.