A obra participou da 7ª edição da Sala 9, de junho a agosto de 1986.
Na trajetória artística de Eduardo Sued dois elementos com possibilidades infindáveis sempre o interessaram: os planos geométricos e as cores, fossem por meio da pintura, do desenho, da colagem ou dos objetos.
Em depoimento de 1989, gravado em vídeos disponíveis em seu site, o artista fez observações importantes sobre o seu trabalho. Afirmou que, anteriormente a essa data, suas pinturas eram trabalhadas em cores apuradas, com pinceladas ordenadas; que por vezes era importante trabalhar também de olhos fechados para poder “ver a interioridade trabalhar, excluir o olho ótico”; que seu trabalho acontecia “dentro de uma estrutura cromática de espaços bem definidos, onde o vazio predomina” e destacou que “O quadro é exigente, eu também sou exigente. Então é preciso escutar o quadro para saber quais são as suas exigências, as necessidades que tem o quadro para ser elaborado, para que ele seja terminado. Mas isso não implica em uma regra. Eu amo a liberdade.”