Nascida nos sertões de Cabinda, no Congo Norte, Cumba foi escravizada e transportada para o Rio de Janeiro. Talvez tivesse por volta dos 14 anos quando chegou ao Brasil, em 1826, desembarcada no Valongo. Foi vendida por 160 mil-réis para Joana Rosa dos Santos. Logo depois, a compradora entrou na justiça para desfazer o negócio, alegando que a africana vivia “por costume atacada nas Luas, e quartas de Luas de moléstia crônica, ficando doida e furiosa”. Batizada com o nome cristão de Mariana, Cumba morreria anos depois.