As taças de corno de rinoceronte foram dos objectos mais cobiçados pelos colecionadores europeus para os seus Gabinetes de Curiosidades, não apenas pelo exotismo do material – ao qual eram atribuídas propriedades taumatúrgicas e amuléticas - mas, também, pelas excepcionais montagens, em metais nobres, que lhes eram aplicadas. O exemplar do Museu Nacional de Arte Antiga, com montagem de filigrana de ouro enriquecida por pequenos rubis indianos, é um dos exemplares mais ricos e antigos conhecidos até hoje.