Quem são esses Santos? Somos nós esses pacientes calados? Individualizados em um tempo esquecido? Que tribo é essa que se encontra em um quarto vivo de morto hospital? Em uma época de santos chutados, templos invadidos e famílias sem teto. Sem escola nem saúde. Brotamos pelas frestas incompletos. (...) Como assim São Paulo perdeu a visão? Contam que ofuscado pelo objeto que perseguia, viu luz desmedida. Seria de tanto Shopping e salão? De tantas torres, faróis e poluição? Sei... Tombaram a cidade... Subiram concretos sobre rios escarlate, É sangue Tupi Guarani por toda parte. Abaixo Efigênia sobe, jabuticaba é direito. Injuriada se refaz do martírio Negro, Cicatriz em dívida do latifúndio covarde! Arte! Fazei que eu procure mais consolar que ser consolado, Compreender que ser compreendido. Amar que ser amado. Cresçamos juntos sem muito, nem tanto à parte, Mais riqueza de verdade, Senhor Allard. Melhor plantar aqui outra ideia, jardim de memórias e criatividade. Imagine: Plantas medicinais, pesquisa e experiência. Corrente de abundância e interatividade. Privilegiar o espaço público e a consciência. Dos Sentidos Nova Universidade. (...) Amém!