Na segunda metade do século XVII, quando se inicia a produção de faiança holandesa, mais delicada e rigorosamente fiel à porcelana chinesa, que passa a dominar a exportação destes objetos, a produção portuguesa fica praticamente reduzida ao consumo interno, tornando-se mais rústica e pesada nas composições e nos motivos decorativos. Ao azul de cobalto acrescentam-se os contornos vinosos do óxido de manganês.
O fundo deste prato está decorado com um gamo rodeado por uma paisagem exótica.
A aba larga, inclinada é decorada com uma alternância de quatro “aranhões” com quatro elementos florais bolbosos. No verso, a aba apresenta quatro enrolamentos em forma de "S".