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Documents from Gilberto Gil's Private Archive

Instituto Gilberto Gil

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Brazil

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  • Title: Documents from Gilberto Gil's Private Archive
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    CLIPPING SERVICE CLIENTE: Gilberto Gil VEÍCULO: Folha de S. Paulo - SP SEÇÃO: DATA: Ilustrada 19/12/2008 Rafael França/Divulgação Nana Caymmi em cena do especial que homenageia seu pai PÁG.: E15 “Som Brasil celebra Dorival Caymmi Nana abre show com 'Só Louco', do pai, que morreu neste ano; programa recebe Baleiro e Moinho, entre outros LUIZ FERNANDO VIANNA DA SUCURSALDO RIO E não é que Zeca Baleiro termi- na sua "Marina" em levada que lembra aquela desgraceira? Baleiro começa suas três par- ticipações no programa ("Do- ra", "Marina" e "Rosa Morena") em andamento lento, pisando manso no terreno. Mas os ar- ranjos crescem. Carregam bons momentos, como o groove con- duzido pelo baixo em "Dora", ou maus, como a guitarra e os sopros no final de "Marina". Desde a morte dos pais, em agosto passado, Nana Caymmi tem evitado cantar. Preferiu aplicar silêncio nas feridas abertas pela perda quase simul- tânea de Dorival e Stella. "Para cima' No último "Som Brasil" do ano chamado de "especial" pela Globo, que até tirou o pro- grama da madrugada erma em que é escondido -- Nana apare- ce no começo com "Só Louco", rouba qualquer cena que possa O grupo Moinho optou só surgir depois e vai embora se por músicas para cima", jun- proteger das guitarras e bate- tando seis em três aparições. A rias de que os jovens convida- forte guitarra de Toni Costa dos revestiram a obra do pai. causa estranheza em "Samba Não consta que Caymmi, da Minha Terra". Mas é pior a apreciador da juventude, fosse bateria forte no pot-pourri um purista radical. Dizia, sim, "Você Já Foi à Bahia?"/ "O que que ninguém cantava suas mú- É que a Baiana Tem?"/ "Vata- sicas melhor do que ele pró- pá". A voz e o charme de Ema- prio. Mas aí são os fatos. Impli- nuelle Araújo são os destaques cava, no entanto, com liberda- das interpretações, que não des exageradas, como a infeliz- manchariam a identidade do mente inesquecível versão popgrupo se fossem mais suaves. de Gilberto Gil para "Marina". Margareth Menezes joga “Morena do Mar" mais para ci- ma do que a profundidade da música indica. Vira ijexá, assim como “Canoeiro" vira samba- reggae. É tudo baiano e, logo, de alguma forma derivado de Caymmi. Mas ele é mais bem homenageado no trecho da "Suíte dos Pescadores”, em que a cantora imprime seu estilo sem mexer na estrutura- seria quase impossível, diga-se. A idéia do "Som Brasil" é essa mesma: misturar alguém mais experiente --às vezes é o pró- prio homenageado, com uma turma nova livre para experi- mentar. Não há como não aplaudir, ainda mais num tem- po em que é tão ruime tão repe- titivo o que se toca na TV. Mas, até por uma questão de afinidade natural, o homena- geado costuma tratar melhor a própria música do que os con- vidados. No caso de Caymmi, o "João Valentão" final na voz de Dori e o "Só Louco" inicial com Nana acompanhada do violão de Dori e da flauta de Danilo são os melhores momentos. Danilo ainda canta "Sábado em Copacabana" com sua filha Ali- ce que sola “Nem Eu"--ela tem o timbre da família, mas, aos 18, inevitável pouca experiência. Talvez o melhor de tudo mes- mo seja ouvir, com os créditos passando, o próprio autor can- tar um trecho de "O Vento". Fi- ca claro que todas as homena- gens são válidas, mas que nun- ca ninguém cantará Dorival co- mo Dorival cantou. SOM BRASIL-DORIVAL CAYMMI Quando: hoje, as 23h20 Onde: na Globo Classificação: não informada OUTRO CAMA OUTRO CANAL Ocolunista Daniel Castro está em férias
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