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Documentos do Arquivo Pessoal de Gilberto Gil

Instituto Gilberto Gil

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Brasil

  • Título: Documentos do Arquivo Pessoal de Gilberto Gil
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    CLIENTE: Gilberto Gil VEÍCULO: Diário do Pará - Belém Brasil 06/01/2008 CLIPPING SEÇÃO: SERVICE DATA: Informe JB Eleição precipita reforma ministerial >>Gostando ou não, o presidente Lula terá de fazer nos próximos meses uma mudança ministerial precipitada pelas eleições municipais de outubro. Lula tem uma conhecida aversão pelas mexidas ministeriais e, quando pode, vai enrolando até que os ministros interinos virem efetivos. Pelo menos 'três ministros do governo são pretensos candidatos a prefeituras. O ministro Patrus Ananias (PT-MG) é potencial candidato à prefeitura da Belo Horizonte é, entre os quadros petistas mineiros, é o único que pode fazer frente ao tucano Eduardo Azeredo. Em sondagens eleitorais feitas até agora, Patrus se aproxima muito do, por enquanto, favorito Azeredo. O trabalho discreto de Patrus à frente do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome é reconhecido dentro do governo como um dos responsáveis pela reeleição de Lula. Marta Suplicy (PT-SP), além dos impróprios conselhos para os passageiro de avião para "relaxar e gozar", não deixa nenhuma marca de sua gestão ministerial e vai disputar a prefeitura de São Paulo contra Democratas e tucanos numa espécie de prévia para a sucessão presidencial de 2010. Nas incipientes pesquisas de intenção de votos, a ministra do Turismo está empatada em indicações de votos quando o candidato dos tucanos é Geraldo Alckmin.Luiz Marinho (PT-SP), titular da pasta da Previdência, é outro que já comunicou ao governo que pretende disputar a prefeitura de São Bernardo do Campo, no ABC paulista.Alheio às ambições políticas, o ministro Gilberto Gil mantém sua disposição de deixar a burocracia de Brasília e a pasta da Cultura. Outra mexida inevitável será a de entregar as Minas e Energia para o PMDB agora em janeiro. A mudança na Esplanada envolverá cinco ministérios. Resta saber se Lula faz tudo logo ou deixa para abril, quando a lei exige que os candidatos deixem os cargos públicos para concorrer. Pelo histórico, será em abril. Ministro do apagão? >> A nomeação do senador Edison Lobão (PMDB-MA) para as Minas e Energia está prevista para acontecer agora, conforme promessa do presidente Lula ao PMDB. Lobão é indicado do cla Sarney e conquistou a chancela da cúpula do PMDB. Uma das principais PÁG.: B3 preocupações de Lobão, quando e se confirmado, será debruçar-se sobre os níveis dos reservatórios de água que estão críticos nas regiões Norte e Nordeste. Lobão confessou a amigos que está muito preocupado com os riscos de apagões. Porteira fechada >> Além de Lobão, o PMDB espera que Lula efetive a nomeação dos presidentes da Eletrobrás - outra indicação reservada à iluminada família Sarney - da Eletronorte, cuja indicação caberá ao deputado Jader Barbalho (PMDB-PA), e da diretoria da área internacional da Petrobras. Esta última está prometida há mais de um ano e o apadrinhamento do nome caberá ao PMDB de Minas Gerais. O nome é do engenheiro Jorge Zalada. Fiscais são uma brasa » Ministério Público é o órgão responsável pela fiscalização da lei e pelo impedimento de desvios. A Procuradoria-Geral da República em Pernambuco contratou - sem licitação - uma empresa para fazer o brasão do Ministério Público que será instalado no prédio do órgão. O preço - R$ 12 mil - está acima do permitido sem licitação. Temores >> O líder do governo, Romero Jucá, e o ministro José Múcio Monteiro, ficaram >> encarregados de refazer as pontes com a oposição no Congresso depois do pacote tributário. A oposição chamou o governo de "traidor" e anda prometendo um troco na votação do Orçamento e da MP que aumenta de 9 para 15% a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido do setor financeiro. Vão ficar de plantão em Brasília. Dando um tempo >> O presidente Lula viajou 24 vezes ao exterior no ano passado. Média de duas viagens por mês cruzando o planeta. Em outubro Lula visitou cinco países. Em agosto, outros quatro. Talvez seja por isso que o presidente resolveu adiar as férias e dar um tempo em Brasília para administrar o pacote tributário. Perdendo o jogo >> O governo perdeu a batalha da comunicação no anúncio do pacote. Queria carimbar a oposição de protetora de banqueiros, mas acabou vendo-se na defensiva, de novo. WEILLER DINIZ. AGÊNCIA JORNAL DO BRASIL
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