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Documentos do Arquivo Pessoal de Gilberto Gil

Instituto Gilberto Gil

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Brasil

  • Título: Documentos do Arquivo Pessoal de Gilberto Gil
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    CLIENTE: Gilberto Gil VEÍCULO: A Tarde - Salvador SEÇÃO: DATA: PATRÍCIA FRANÇA pfranca@grupoatarde.com.br Política 19/02/2007 VERBAS PARA A CULTURA I Gil quer evitar "corte drástico" Embora não tenha idéia de quan- too contigenciamento anunciado pela equipe econômica irá atingir o Ministério da Cultura, o minis- tro Gilberto Gil não descarta a possibilidade de ter que negociar um corte menor com o governo, que pretende reduzir em R$ 16,4 bilhões as despesas de custeio e investimento, sobretudo na área social. O ministro teme que a sua pasta seja novamente atingida por cortes drásticos", como ocor- reu em 2006, quando o orçamento aprovado sofreu uma diminuição de 53%. "Caso os cortes sejam de- masiados, a gente vai pedir ao pre- sidente Lula que negocie uma re- dução", antecipou Gil . As declarações do ministro fo- ram prestadas a A TARDE em seu camarote, no bairro de Ondina, pouco antes de subir no Expresso 2222, onde tocou para foliões ao lado de convidados, a exemplo de Lulu Santos, Ivete Sangalo, Preta Gil e Beth Carvalho. Indagado se os cortes na área social, para via- bilizar as obras do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), não iriam agravar a desi- gualdade no País, o ministro, que no Carnaval de 2006 ou sa- cada do seu camarote, o protesto do percussionista Carlinhos Brown contra o "apartheid escro- to" que fica escancarado sobretu- do na folia momesca, preferiu não se precipitar nos comentários. Gil avalia que é preciso aguar- dar como o presidente pretende resolver a equação de equilibrar os gastos sociais, que vêm dando MENU-Ontem Gilberto Gil foi ao resultados importantes com o Rio de Janeiro assistir ao desfile Bolsa Família e o Luz para Todos, das escolas de samba na Marquês com a necessidade de mais inves- de Sapucaí e prestigiar a filha, a timento em infra-estrutura em cantora Preta Gil, eleita rainha da portos, estradas e no setor de bateria da Mangueira. Mas, na transportes em geral. "Governar é sexta-feira de Carnaval, abriu os isso. É escolher prioridades e, na salões da sua casa em Salvador, no verdade, contrariar também mui- Horto Florestal, para um almoço PÁG.: 21 tos interesses diferenciados. O presidente tem lá sua equação na cabeça, nós, os ministros, temos as nossas", ponderou. MAAGARDA NEDE cal arge Gilberto Gil: "Governar é escolher prioridades e contrariar interesses" em homenagem ao maestro Quincy Jones. O norte-americano produz um documentário sobre o Carnaval no Brasil e está buscan- do locações para o filme. Política, cultura e, claro, o Car- naval, estiveram nas rodas de con- versa dos convidados, que ocupa- ram os jardins e varandas da am- pla casa do ministro. Entre os pre- sentes, o governador Jaques Wag- ner, o prefeito João Henrique e o ministro do Turismo, Walfrido dos Mares Guia. Eles dividiram espa- ço com artistas como o ator Rei- naldo Gianecchini, cantores co- mo Caetano Veloso, Lulu Santos, Ivete Sangalo, Margareth Mene- zes, Preta Gil , Jorge Mautner e a atriz Regina Casé. No cardápio, petiscos, com destaque para o camarão torrado com aipimemanga, que fez Maut- ner suspirar, além dos pratos tra- dicionais da cozinha baiana, a exemplo da moqueca, do bobó e do vatapá. O americano Quincy Jones provou de tudo um pouco e não dispensou os doces, como o quindimeobolinho de estudante, degustados mais de uma vez, sem cerimônia. Indagado sobre que mudanças a cultura baiana pode experimen- tar a partir do alinhamento polí- tico entre os governos federal e es- tadual, decorrente da eleição de Jaques Wagner para o governo da Bahia, o ministro Gil disse que vai facilitar a execução das políticas públicas e o entendimento co- mum sobre os problemas e as so- luções possíveis. Ele lembrou que o governador atendeuaum pedido seu, feito em palanque no primeiro comício de campanha de Wagner, no Farol da Barra, com a presença do presi- dente Lula, de criar uma Secreta- ria para cuidar da cultura, com verba e pessoal específico para es- sa finalidade. Nos 16 anos de go- verno do PFL, cultura e turismo ocuparam a mesma pasta. "É um primeiro caminho andado. Acho que ele (Wagner) quer dar à cultu- ra um espaço importante, quer ter uma visão estratégica sobre a cul- tura da Bahia e está começando muito bem." Gil também elogiou os nomes escolhidos pelo governador para os diversos postos ligados à cultu- ra, a exemplo do secretário Márcio Meireles e do presidente do Irdeb (Instituto de Rádiodifusão Educa- tiva da Bahia), cineasta Pola Ribei- ro. "São gente muito boa", diz.
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