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Documents from Gilberto Gil's Private Archive

Instituto Gilberto Gil

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Brazil

  • Title: Documents from Gilberto Gil's Private Archive
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    CLIPPING SERVICE CLIENTE: Gilberto Gil VEÍCULO: Revista Época - SP SEÇÃO: Cartas dos Editores DATA: 03/12/2007 CARTA DOS EDITORES A História em movimento A EQUIPE DE ÉPOCA 100 EM AÇÃO 1 Ricardo Correa fotógrafo; 2 David Cohen, redator-chefe; 3 Ruth de Aquino, redatora-chefe: 4 Marco Los(Ingeles Rezende, editor convidado: 5 Paulo Nogueira, diretor editorial; 6 Helio Gurovitz, diretor de redação; 7 André Fontenelle, editor-executivo; 8 Fabio Sabba, editor de fotografia: 9 Marcos Marques, diretor de arte; 10 Ricardo Marques, designer uem nos faz ser o que somos? Quem mais nos ins- pira e nos influencia, nas mais variadas áreas, da política ao esporte, da mídia à ciência, do entreteni- mento à religião? Nos últimos seis meses, os jornalistas de EPOCA fizeram essa pergunta a um grupo variado e fascinante de pessoas de notório saber e reputação. br. O objetivo era montar e publicar o Projeto ÉPOCA The 100, uma lista com as personalidades mais influentes do Brasil. O drama intimo de um editor não é o que ele escolhe, mas o que acaba ficando de fora. Vivemos esse drama numa intensidade extraordinária Forbes nesta edição, por mais reflexões que tenhamos feito, por mais debates internos que tenhamos produzido e por 100 mais brilhantes que tenham sido as pessoas consultadas. Mas também experimentamos, e num grau ainda maior, o sentimento de realização ao terminar esta empreitada editorial. Acreditamos que ÉPOCA 100, edição que a partir de agora será publicada a cada ano, vai ser um marco não apenas de nosso calendário editorial – mas no calendário da imprensa brasileira. Trata-se também de um registro histórico, de um retrato para a posterida- de de quem mais faz diferença no Brasil. Vistas as coisas em perspectiva, será interessante observar a gangorra de movimentos ao longo dos anos. Quem entra e quem sai, quem n resiste e permanece os “resilientes" , para usar uma expressão que o ex-ministro Pedro Malan tornou popular. Para construir a lista, buscamos inspiração no melhor jornalis mo que se faz no mundo-o americano. Revistas americanas de grande circulação, como Time, Fortune, Forbes ou Business Week, publicam suas listas de gente influente e poderosa. Entrar numa dessas listas costuma ser motivo de glória, assim como sair pode ser motivo de duradoura depressão. Uma das razões da magia dessas listas está no número. A mãe das listas numeradas é a Fortune 500, a relação das maiores empresas americanas. O nome ÉPOCA 100 € de alguma forma, um reconhecimento e um tributo ao jornalismo mais inspirador do mundo -e aos nossos mestres. Toda lista gera controversia - e a de ÉPOCA não deverá ser diferente. Por que escolher o ministro Joaquim Barbosa, e não a ministra Ellen Gracie, presidente do Supremo Tribunal Federal? Por que o presidente do Banco Central, Henrique Meirelles, e não Guido Mantega, ministro da Fazenda? Escolhas como essas sempre são complexas, e e fazer uma lista desse tipo não é uma ciência exata. Procuramos orientar nossa escolha pelo critério que consideramos ser o mais justo e abrangente possível. Publicar uma listagem dessa natureza é correr riscos-e náo nos furtamos a isso. Consideramos que a condição mais importante para alguém integrar a lista não era fama, poder ou dinheiro. Era, mais que isso, desenvolver um trabalho, atividade ou pensamento que pudesse servir de modelo, que influísse de modo concreto no comporta- Foto: Daniela Tovarsky/EPOCA PÁG.: 11 INSPIRAÇÃO As listas de influentes e poderosos de Time, Los e Forbes são marcos no calendário editorial americano mento ou na mentalidade nacional. O critério centrale, numa palavra, a influência das idéias e dos atos. A força da lista não está apenas nos nomes escolhidos para integrá-la , mas também nos que assinam os textos. Há, em ÉPOCA 100, um casamento entre autores e as- suntos, Para ficar apenas em alguns casos, s, o presidente Lula escreve sobre o arquiteto Oscar Niemeyer, o prefeito Gilberto Kassab sobre o governador José Serra, o técni- co Zagallo sobre o técnico Dunga, o ministro e cantor Gilberto Gil sobre a cantora Ivete Sangalo, o cineasta Fernando Meirelles sobre Cao Hamburger. Raras vezes se terá montado um time de colaboradores desse calibre numa única edição de revista no Brasil. Alguns nomes, como Lula, estão nas duas listas-a das pessoas que mais fazem diferença e a dos colaboradores Um dos momentos capitais do Projeto EPOCA 100 foi a decisão de incluir. entre as categorias, a mídia. Ne- nhuma lista de influência escaparia de ser manca sem a mídia. Ao falar dela, procuramos reconhecer a er a influência dos principais empresários e profissionais do país, incluídos concorrentes nossos e das Organizações Globo, as quais EPOCA pertence. Não é, sabe-se, uma atitude exatamente usual na mídia brasileira. Os textos de mídia foram discutidos e construídos coletivamente pela equipe responsável por EPOCA 100. Eventuais elogios devem ser repartidos por todo o time, mas as reclamações devem ser atribuídas exclusivamente aos que assinam abaixo. Apesar das crises políticas de Brasília e dos desastres aéreos, esta foi certamente a edição que mais demandou de nós todos ao longo do ano. Ela foi produzida por uma equipe sob o coman- do do editor-executivo André Fontenelle e do editor convidado Marco Antonio de Rezende. A beleza do design foi garantida pelo rigor do fotógrafo e editor de imagens Ricardo Corrêa e pela in- ventividade do diretor de arte Marcos Marques. Foi um trabalho duro. Saimos dele mental e fisicamente exauridos, é verdade-mas algumas vezes o cansaço pode ser bom, e esta foi uma delas. Paulo Hello PAULO NOGUEIRA Diretor Editorial HELIO GUROVITZ Diretor de Redação 3 DE DEZEMBRO DE 2007 I REVISTA ÉPOCA I 11
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