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Documents from Gilberto Gil's Private Archive

Instituto Gilberto Gil

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Brazil

  • Title: Documents from Gilberto Gil's Private Archive
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    bre diferentes entre monitor e P.A. En- tão, ele dobra via cabo y os canais criti- cos para ele, que são vozes, sopros e teclados. No restante, utiliza a equaliza- ção feita por Kalunga Lazzaro esclarece que entre os fato- res externos que influem no som do monitor de um trio estão as voltas do P.A. proporcionadas pelo trajeto. "Eu tenho um sub no piso, então meu mo- nitor não precisa de grave, ele tem que ter um realce de média-alta para com- pletar o som que volta das paredes e que já está no piso". Entre as soluções apontadas por ele para amenizar os problemas de monitoração nos trios está o ear phone, que facilitou a vida dos técnicos que o utilizam em conjun- to com os monitores de chão. Já para Batata, o ear ajudou em parte. Com re- lação ao palco, seus músicos não sen- tem diferença, pois a maioria usa ear phone, então o som é basicamente o mesmo do show de palco. Mas Danie- la, por problemas de adaptação, conti- nua utilizando os monitores de chão. A linha TIP/TECHVOX é especial para grandes sistemas, especial- mente para subgraves, graves e médio-graves. Foi essa a linha utili- zada nos trios Maderada, Expresso 2222, Caetanave e Timbalada. Se- gundo medições efetuadas confor- 94 www.backstage.com.br me Norma IEC 268-3 com o amplifi- cador de potência chaveado para ganho de 40x, esses amplificadores apresentam, entre outras caracte- rísticas, túnel dissipador de calor com grande massa de alumínio e aletas com microrranhuras longitu- dinais, refrigeração por microven- tilador de alto desempenho; utiliza- ção de transistores ultra-rápidos e amplificadores operacionais de bai- xo ruído, montados em classe H, com baixa realimentação negativa, possibilitando alto slew rate (veloci- dade de resposta): 35 V/ms, e bai- xíssima distorção harmônica; delay com relé: 5 segundos (proteção "Daniela usa dois monitores nas late- rais, não usa in ear, pois não se adap- tou ao som, e também, como dança muito, o body pack acaba incomodan- do", revela. Quanto à mixagem de Da- niela, é relacionada ao som do P.A. também. "Nos monitores ela escuta, além de sua voz, teclado, metais, gui- Trio elétrico você não resolve, você convive com o problema Ciclotron nos Trios tarra, os instrumentos de percussão, bateria e baixo". Apesar de adepto dos monitores de ouvido, Lazzaro aconselha que eles se- jam utilizados com cautela pelos profis- sionais. Segundo o operador, um ear phone pode chegar a um pico de 120 dBs, o que o torna uma arma, se mal utilizado, podendo ser até mais perigo- so que um palco cheio de monitores. "Pesquisando, cheguei a www.hearnet. contra transientes de acionamento do aparelho para os alto-falantes); proteção dos alto-falantes contra tensão DC na saída do amplificador de potência (DC); proteção do am- plificador de potência contra curto- circuito ou sobrecarga na saída (OVERLOAD); proteção dos relés de saída quando estes forem desenergizados com carga; LIMI- TER: limitação do ganho do amplifi- cador de potência (compressão) em função do sinal de entrada, modu- lando a dinâmica do sinal dentro da capacidade total do aparelho, man- tendo a distorção dentro de 2% má- ximo, mesmo em condições de ex- trema excitação, com sinais até 10 dBs acima da sensibilidade de en- trada para que o amplificador che- gue à potência máxima. Este recur- so aliado à fonte de alimentação aumenta a potência musical útil do amplificador de potência em até 100%; suporta grande variação de tensão da rede AC: 220 V = mini- mo: 165 V / máximo: 242 V. • Dados obtidos com Neutrik A2 (Audio Test & Service System) com, uma página que foi criada por uma vítima do alto volume nos palcos de rock dos anos 80, a baixista Kathy Peck, da banda Contractions, de punk rock. Ela sofreu uma lesão durante um show que praticamente acabou com sua carreira", adverte. Para Lazzaro, se essas coisas não forem divulgadas, os operadores estarão criando uma gera- ção de artistas surdos. "Com o advento dos monitores de ouvido, os técnicos têm que esclarecer os músicos e aconselhá-los a visitar um otorrino re- gularmente" Os trios não podem ser cobertos, porque precisam respeitar um limite de altura devido à fiação da cidade, Nos projetos atuais de trios elétricos esse limite está esgotado. Graças a isso, nos dias de chuva, os proble- mas do operador de monitor aumen- tam. A lona colocada para proteger os equipamentos, somada à volta das laterais, deixa o som como se esti- vesse sendo feito dentro de um barril. A solução paliativa é baixar o volume para não dar microfonia. Outro pro- blema é a utilização de microfones sem fio. Em um evento transmitido por TVs e rádios, e mais um tanto de pessoas utilizando UHF, fica difícil es- tabelecer uma freqüência que não vá receber interferências. Isso limita a utilização do microfone sem fio du- rante o carnaval por causa da confu- são de freqüência. "Por mais que você verifique, na hora tem a polícia, a se- gurança do bloco, e mais um monte de gente utilizando UHF", justifica Lazzaro. Segundo ele, o ear phone ajudou muito nos trios elétricos por- que, hoje em dia, dá para mixar sem brigar com a microfonia. "Trio elétri- co você não resolve, você convive com o problema", finaliza. N Colaborou nesta matéria Luizi- nho Mazzei, técnico de gravação e operador de monitor do Jota Quest, que já operou trios elétricos por cinco anos Para saber mais www.ciclotron.com.br www.monitorland.com.br
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