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Documentos do Arquivo Pessoal de Gilberto Gil

Instituto Gilberto Gil

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Brasil

  • Título: Documentos do Arquivo Pessoal de Gilberto Gil
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    C CLIPPING SERVICE CLIENTE: Gilberto Gil VEÍCULO: A Folha - São Carlos SEÇÃO: Caderno 2 DATA: 15/02/2007 Furlan tira férias pela 3a vez 1005119 og ON em menos de dois meses Diante da indecisão do pre- sidente Luiz Inácio Lula da Sil- va em montar a nova equipe ministerial, o ministro do De- senvolvimento, Luiz Fernando Furlan, vai para seu terceiro período de férias em menos de dois meses, dando sinais de que aguarda apenas a escolha do sucessor para deixar o cargo. Desde o dia 23 de dezembro, o ministro tem tirado períodos de férias e retornado a Brasília ape- nas para cumprir compromissos oficiais ao lado do presidente. Esta semana, Furlan voltou ao descanso. Tirou férias de 23 de dezembro a 15 de janeiro. Re- tornou para a finalização do Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), anunciado no dia 22 de janeiro. Na seqüên- cia, viajou para Davos a fim de acompanhar o presidente no Fórum Econômico Mundial, que terminou no dia 28 de ja- neiro. Em seguida, tirou férias de novo e retornou ao trabalho somente na semana passada, para o anúncio do Programa Nacional de Biotecnologia. Desde terça-feira, está mais uma vez em férias. Deve voltar a Brasília após o carnaval. Contrariando todas as ex- pectativas do início do gover- no Lula, Furlan concluiu os quatro anos de mandato que- brando o estigma de seus ante- cessores, que tiveram passa- gens curtas pelo cargo. Todas as apostas no começo do man- dato eram de que ele e o mi- nistro da Cultura, Gilberto Gil, seriam os primeiros a deixar o governo. A estratégia de Fur- lan, segundo ele próprio, tem sido 'cutucar o ministro da Fa- zenda sorrindo' e aos poucos conseguir abrir os cofres públi- cos para a aplicação de medi- das de desoneração tributária para investimentos. PÁG.: 03 O prestígio com o presiden- te, no entanto, não poupou Fur- "lan de receber críticas em pú- blico. Lula já se queixou de ele ter anunciado medidas em es- tudo antes de estarem concluí- das. Também, em várias ocasi- ões, a área econômica do go- verno viu com maus olhos suas declarações em defesa da redu- ção dos juros ou pedindo inter- venção no mercado de câmbio. Aos poucos, o ministro pôde imprimir sua marca. Nos bastidores conseguiu, aliado ao ex-ministro da Fazenda Anto- nio Palocci, derrubar Carlos Lessa da presidência do Ban- co Nacional de Desenvolvi- mento Econômico e Social (BNDES), que, embora fosse seu subordinado, nunca respei- tou a hierarquia e fez críticas públicas à política econômica. Aliás, o BNDES é um dos principais fatores de desgaste. Desde o ano passado, o minis- tro tem dito a Lula que sua con- dição para permanecer na fun- ção é ter o BNDES, de fato, subordinado a ele. Como o pre- sidente não se definiu, o minis- tro tem dito a assessores que não deseja mais continuar. O ministro tirou novas férias nesta semana
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