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Documents from Gilberto Gil's Private Archive

Instituto Gilberto Gil

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Brazil

  • Title: Documents from Gilberto Gil's Private Archive
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    GALERIA DAS CAMPEÃS Ranking de títulos (1968-2005) Vai-Vai Camisa Verde e Branco Rosas de Ouro Nené de Vila Matilde Mocidade Alegre Gaviões da Fiel X-9 Paulistana Imperio de Casa Verde Seis das oito agremiações que se apresentam a partir das 22h45 levarão símbolos religiosos à avenida; para igreja, mulher nua não é pecado Escolas desfilam hoje nudez abençoada Moacyr Lopes Junior/Folha Imagem A HISTÓRIA Carnaval de São Paulo ganhou a atual estrutura no desfile de 1968. Antes disso, a premiação era dada por associações comerciais e de cronistas carnavalescos A PIONEIRA A primeira a ganhar o Carnaval "regulamentado" foi a Nenê de Vila Matilde. Ela engatou um tricampeonato só interrompido pela Mocidade Alegre, em 71. Depois da seqüência, a Nenê só voltou ao primeiro lugar em 85 e em 2001 CLIENTE: GILBERTO GIL VEÍCULO: SEÇÃO: DATA: A LÍDER O Vai-Vai é o maior vencedor da história dos desfiles em São Paulo, com 12 títulos, mas tem quatro campeonatos divididos com outras agremiações: em 1993 (Camisa Verde e Branco), 1999 (Gaviões da Fiel), 2000 (X-9) e 2001(Nene) ESTRÉIA DO SAMBÓDROMO O ano de 91 foi o primeiro no sambódromo do Anhembi,com um empate:vitória de Camisa Verde e Branco e Rosas de Ouro. Antes desse ano, chegou a haver desfiles nas avenidas São João (de 1968 a 1976) e Tiradentes (1977 a 1990) FOLHA DE S.PAULO - SP CARNAVAL 24.02.2006 DANIELA TOFOLI DA REPORTAGEM LOCAL O sagrado e o profano estarão lado a lado na primeira noite de desfiles do sambódromo paulista- no. Das oito escolas que entrarão na avenida a partir das 22h45 de hoje, seis trarão referências do ca- tolicismo em suas alas ou carros alegóricos. Junto a passistas semi- nuas, imagens de santos, anjos e jesuítas ajudarão a contar enredos que vão mostrar da história do rio São Francisco à importância do vinho nas civilizações. Para não afrontar a igreja, al- guns carnavalescos tomaram cui- dados extras. A Gaviões da Fiel, que falará sobre o sonho que o ho- mem tem de voar e será a primei ra a se apresentar, levará um são Jorge sem dragão para a avenida no seu último carro alegórico. A Gaviões mostrará, ainda, o padre Bartolomeu de Gusmão, inventor da passarola (espécie de balão movido a ar quente) e, no abre-alas, esculturas de anjos que cercarão 14 mulheres de biquínis e plumas. A garçonete Andréia dos Santos, 22, será um dos desta- ques da alegoria e não acredita que a mistura de nudez e religião seja um desrespeito. “O carro e as fantasias são de bom gosto." Secretário de Comunicação da Arquidiocese de São Paulo, o pa- dre Juarez Pedro de Castro não vê nenhum problema na utilização dos símbolos católicos pelas esco- las. "O Carnaval leva para a aveni- da aquilo que faz parte da vida do povo. E a religião faz." Ainda que os símbolos estejam ao lado de mulheres seminuas, afirma Cas- tro, não há ofensas. "Mulher nua Andréia Monteiro, 22, um dos destaques da Gaviões da Fiel, escola que fará referência a são Jorge não é pecado, a não ser que ela se- ja usada como um objeto, com uma conotação distorcida. As mulheres foram criadas por Deus, a Sua imagem e semelhança." O padre lembra que, apesar de a Igreja Católica considerar o Car- naval uma comemoração paga atualmente, ele foi inicialmente uma festa religiosa. "Na terça-fei- ra, véspera da quaresma (período em que não se deve comer carne em sinal de preparação para a Páscoa), era comum as pessoas fazerem uma festa para se despe- dir da carne, daí vem o nome Car- naval", diz. "Mesmo hoje a festa não tem nada de feio. Só não po- dem ocorrer excessos." A Camisa Verde e Branco vai fa- lar sobre o vinho. "Vamos mos- trar o profano e o sagrado. O abre-alas será um cortejo a Dioni- sio, o deus grego da bebida, com muitas mulheres seminuas como ninfas", diz o carnavalesco Au- gusto Oliveira. "Em outra alego- ria, e também em uma ala, estarão o milagre de Jesus e a consagração do vinho como sangue de Cristo." A Vai-Vai e a Mocidade Alegre mostrarão jesuítas para falar so- bre as histórias do rio São Francis- co e da fundação da cidade de São Vicente, enquanto a Rosas de Ou- ro contará que foi o papa Nicolau 59 quem permitiu a escravidão negra. A Nenê de Vila Matilde fa- lará do padre Manuel da Nóbrega e dos jesuítas. A Acadêmicos do Tatuapé, com um enredo sobre o cooperativis- mo, e a Império de Casa Verde, que falará sobre os bois e a pecuá- ria, também se apresentam hoje. Colaborou LUCAS NEVES, da Reporta- gem Local → LEIA MAIS nas págs. C3 C4
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