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Documents from Gilberto Gil's Private Archive

Instituto Gilberto Gil

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Brazil

  • Title: Documents from Gilberto Gil's Private Archive
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    CLIENTE: Gilberto Gil VEICULO: Correio da Bahia - Salvador Aqui Salvador 29/01/2008 CLIPPING SERVICE DATA: Promessa de recursos Algumas gafes tiraram um pouco do brilho da cerimônia de ontem. A primeira delas ocor- reu minutos antes do arriamen- Ministro assegura investimentos para modernização do Porto de Aratu e construção da Via Expressa Portuária to das bandeiras, quando a da Angelucl Figueiredo Jairo Costa Júnior Bahia veio ao chão, devido ao rompimento do cordão que a mantinha presa ao mastro. Pou- co tempo depois, homens da Marinha substituíram o estan- darte e a cerimônia pôde prosseguir. Na rua, os poucos curiosos que permaneceram em frente à associação sequer puderam ouvir o pronunciamen- to feito pelo cerimonial do go- verno, por conta do baixo volu- me do som, voltado apenas às autoridades Contudo, a nota dissonan- te foi ouvida no salão nobre, du- rante a apresentação do coral da Companhia de Docas do Es- tado da Bahia (Codeba), assim que as cantoras do grupo en- toaram os primeiros versos de Riacho do navio, clássico de Luiz Gonzaga e Zé Dantas, e que fala sobre o Rio São Fran- cisco. Na linha de frente do cor- dão formado pelas autoridades, o ministro Geddel Vieira Lima ouvia a canção demonstrando certo constrangimento, já que virou o principal defensor no Palácio do Planalto das obras de transposição do Velho Chico. Sem saber qual a ligação do rio com o bicentenário, algumas pessoas presentes ao evento se perguntavam se foi uma ho- menagem feita sem pensar ou mera alfinetada que escapou ao cerimonial do governo do estado. ministro da Se- cretaria Especial de Portos da Presidência da República, Pe- dro Brito, assegurou que serão investidos R$45 milhões para a modernização do Porto de Aratu e mais R$190 milhões pa- ra a construção da Via Expres- sa Portuária, que ligará o Por- to de Salvador à BR-324. O anúncio foi feito ontem à tarde, na Associação Comercial da Bahia (Comércio), durante a ce- rimônia em homenagem ao Bi- centenário da abertura dos por- tos e alfândegas brasileiras ao comércio internacional, ocorri- da em 28 de janeiro de 1808, seis dias após a chegada da fa- mília real portuguesa ao país. Brito explicou que a verba para as obras está prevista no pacote do Programa de Acele- ração do Crescimento (PAC) voltado à modernização de grande parte dos 44 portos es- palhados pelo país. "Ainda não há uma previsão de gastos ne- cessários para deixar o (porto) de Salvador apto a receber gran- des embarcações, mas esta- mos em fase de estudo. A ex- pectativa é conclui-lo até o fim deste semestre", adiantou Brito. Atualmente, navios de grande calado (distância entre o ponto PÁG.: 01 de flutuação e o fundo da qui- Iha) não podem atracar no por- to da capital e seriam necessá- rias obras de dragagem para adaptar a unidade. A cerimônia pelo bicentená- no começou no fim da tarde, no pátio do histórico prédio da As- sociação Comercial da Bahia, erguido em 1811 por ordem de dom João VI. Por volta das 18h, ocorreu o arriamento das ban- deiras do Brasil, da Bahia e de Portugal. A solenidade foi acom- panhada por diversas autorida- des civis e militares. Dentre elas, o governador Jaques Wagner, os ministros da Integração Na- cional, Geddel Vieira Lima, e da Cultura, Gilberto Gil, o prefeito João Henrique e o embaixador de Portugal do Brasil, Francis- co Seixas da Costa, e o secre- tário da Receita federal, Jorge Rachid. Em seguida, Wagner presi- diu a solenidade de descerra- mento da placa alusiva ao bi- centenário da abertura dos por- tos e alfândegas do país, em substituição ao presidente Luís Inácio Lula da Silva, que não compareceu ao evento. A ce- rimônia contou ainda com lan- çamento pelos Correios do se- lo alusivo à data (o terceiro de uma série de 17 criados para comemorar os 200 anos da chegada da família real), e do relançamento do livro Abertu- ra dos portos no Brasil, de au- toria do intelectual baiano Pin- governador Jaques Wagner participou da solenidade em comemoração ao bicentenário da abertura dos portos to de Aguiar. A obra é tida por historiadores como fundamen- tal sobre a determinação que acabou lançando o país na ro- ta do comércio internacional e preparando as bases para a in- dependência. "É preciso olhar a história. Saber que foi graças à aber- tura dos portos e alfândegas proporcionada por dom João Vi que o país pôde conquistar autonomia econômica e se tor- nar livre", assinalou Wagner. Para o ministro Gilberto Gil, a medida foi um dos três gran- des momentos vividos na his- tória do Brasil-Colônia, junto com o descobrimento e a de- claração de independência. "Estamos muitos felizes com a série de comemorações que une a história dos dois países, com as ligações comerciais e culturais estabelecidas nos últimos anos entre Portugal e Brasil", completou Seixas. LEIA MAIS sobre a solenidade na página 2. Gafes na solenidade
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