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Documents from Gilberto Gil's Private Archive

Instituto Gilberto Gil

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Brazil

  • Title: Documents from Gilberto Gil's Private Archive
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    CLIPPING SERVICE CLIENTE: Gilberto Gil VEÍCULO: Jornal de Brasília - Brasilia SEÇÃO: Viva! DATA: 16/07/2008 PRESTIGIOSO FESTIVAL DE JAZZ HOMENAGEOU 30 ANOS DA MÚSICA BRASILEIRA NA SUÍÇA Montreux rende-se à MPB vi" PÁG.: 03 O AMERICANO QUINCY JONES CONVIDOU MILTON NASCIMENTO, GILBERTO GILE JOÃO BOSCO PARA A CELEBRAÇÃO II música brasileira formou os ouvidos e percepções do mundo desde meados do século 20", avalia o compositor, pro- dutor e instrumentista norte-americano Quincy Jones, indicado para 79 Grammy Awards e que, neste fim de semana, interrompeu sua agenda para celebrar com Gilberto Gil, Milton Nas- cimento e João Bosco os 30 anos da presença da MPB no prestigioso Festiva de Jazz de Montreux, na Suíça. Em 1978, com um show de Gil, o festival começou a abrir suas portas para a música brasileira e se transformou em um dos principais palcos para o País na Europa. "Da perspectiva de um artista, a música brasileira é a mais completa do mundo. Sem ela, o que conhecemos como música hoje, não seria a mesma coisa. Não teríamos o mesmo ritmo nem o mesmo cenário internacional do desenvolvimento da música", disse Jones. Segundo ele, milhões de artistas em todo o planeta foram diretamente influenciados pela mú- sica brasileira, pelas inovações que ocorreram no País", afirmou ele. "Eu me lembro da primeira vez que escutei música brasileira. Foi no Hotel Glória (Rio de Janeiro), em 1956. Fui a uma turnê pela América do Sul e, de repente, me deparei com aquela música que eu nunca tinha ouvido. Lem- bro-me que Tom Jobim, João Gilberto e outros estavam na mesma sala e fomos apresentados, Desde então, minha música nunca mais foi a mesma e sei que devo parte de meu sucesso ao que foi criado originalmente no Brasil. Sem a música brasileira, o mundo não seria o mes- mo. Todos os artistas internacionais precisam re- conhecer isso", garantiu o músico. Gilberto Gil revelou que foi em Montreux que se convenceu a continuar sua carreira. "Eu não estava muito convencido do que estava fazendo e Montreux lançou-me ao mundo. Foi na Suíça que minha carreira internacional começou. Por isso, devo muito ao festival", lembrou. Gil contou como desembarcou em Montreux em 1978, vindo de Los Angeles, e teve quatro dias para ensaiar seu repertório. "Foram dias mágicos. Eu não tinha idéia do impacto que aquele show teria na minha vida. Desde então, os palcos do mundo se abriram para nós." Renovação Com 75 anos, Quincy Jones aposta na cons- tante renovação da MPB. "A criatividade no Brasil não tem limites. Não há razão para se preocupar com a saúde da música no País", avaliou o produtor e compositor, após um show no sábado ao qual havia ido apenas para prestigiar Gile acabou subindo ao palco com a bandeira bra- sileira. Para mostrar essa diversidade, a direção de Montreux optou, pela primeira vez, por promover uma noite de forró. "Eu já toquei para 100 mil pessoas nas festas de São João, na Paraíba. Mas aqui em Montreux está incrível", afirmou Pinto do Acordeon, uma das atrações do evento. O que surpreendeu a todos, porém, é que cerca de 75% do público estava sentado para assistir ao forró, enquanto apenas alguns poucos ousavam dançar no fundo do salão. Do show também participaram Elba Ramalho e Chico César. Segundo a avaliação de Claude Nobs, diretor e fundador do festival, a música brasileira passou a ser imprescindível na programação. O fim de semana da música brasileira foi encerrado com a bossa nova, que já tem presença assegurada na próxima edição do Festival de Jazz de Montreux, até mesmo por causa dos lucros que gerou ao evento. Milton Nascimento é da mesma opinião de Quincy Jones. "A música brasileira vai muito bem, obrigado", acrescentou.
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