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Documents from Gilberto Gil's Private Archive

Instituto Gilberto Gil

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Brazil

  • Title: Documents from Gilberto Gil's Private Archive
  • Transcript:
    Preta gil ( 4F, 10/09/2003 Quando na veia pulsa a música Disco de Jair Oliveira é destaque em nova safra que também traz Preta Gil e Pedro Mariano Jornal do Brasil a Na A geração populosa dos respeito de proezas sexuais, o subindo em pare- descendentes dos ídolos dos CD de Preta é o de menor pre- del o teu corpo me anos 60 nunca esteve tão ati- tensão (sem trocadilho) esté. chama pra va- va. Irmão de Maria Rita, Pe. tica. Armada de uma profu- diar”. Pena que dro Mariano gravou com o paisão de refrões que adornam música não corres- Cesar Camargo Piano e voz cada faixa, ela oscila entre as ponda ao convite. (Trama). Filho do cantor Jair do funk associação Rodrigues, Jair Oliveira carioca e do axé baiano (Malcom o pai Cesar Ca- aprofunda sua viagem auto de amar, Andaraí). Ou funde margo Mariano as duas, como no deleitável sumidade do piano ral em 3.1 (Trama). Filha do compositor e mi Táxi para a Ba- nistro da Cultura hia, do veterano Gilberto Gil, Preta Hyldon. Alguma Gil estréia com es- trépito e posa nua no encarte de Prêt- à-porter (Warner). A despeito, ou por causa do ruído do escândalo, am pliado por entre vistas de impacto a tintura d Caymmi ainda recobre Baiani- nha. Em Vestido vermelho, Preta contrasta a voz doce com a pro- vocação: "eu tou PRETA GIL zan, o filho do al faiate (de 1936), do atemporal Noel Rosa e seu parcei ro Vadico, e a bos- sa Caminhos cruza- dos (Tom Jobim Newton Mendon ça). Eles exagera- ram no baladismo em Dupla traição (Djavan), depois de percorrer os os sinuosos ca minhos de Deixar você (Gil) e Acaso (Ivan Lins/Abel Silva). E Pedro aceitou o desafio de recriar Se eu quiser com Deus (Gil), mesmo após a devastadora versão materna. Obtém um resultado elegan- te, como a inédita capa (toda) preta do CD. Mas é na caden- da MPB-, o cantor PEDRO MARIANO Pedro Mariano po- dou o excesso de tremolos do so- taque soul e fez um disco mais mainstream, gravando Lulu Santos (Tudo bem) e Rita Lee & Roberto de Carvalho (Caso sé rio). A esses petardos pop repa ginados no sóbrio conceito de voz e piano, a dupla acrescen- tou o samba choro hilário Tar- ciada Par ímpar (música de Cesar) e nas síncopas do sa- boroso Papo de psicólogo que se insinua o destaque do trio de CDs, Jair Oliveira, letris- ta da primeira e autor da se- gunda. Seu CD, 3.1, registra a ca- ligrafia de um autor com per- sonalidade, algo apenas es- boçado nos seus dois discos anterio- res. O atual tam- bém começa um tanto rasteiro no pop funkiado (Coi- sas fáceis, A ladeira leva e Anjo guar. dião, da sentença "a música derrete o demorado das realidades"). Co- meça a esquentar a partir do achado de Eterno amor de um dia só, cresce na bossa Sozi- nho sem solidão e na sátira To- do mundo famoso, sob medida para a novela Celebridades. Tom Zé observa que Jair está tomando o caminho cer- to num recado que deixa na secretária eletrônica e o ama go em vinheta musi- cada. Nota-se es- se progresso na ótima Fome da nada, no samba- choro Língua quente e em Arre- pios, conjugado com embolada. Caminho certís- simo. (T.S.) JAIR OLIVEIRA
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