Lasarus vecc LCHITA CONSU
do de um Camaval bonito
na área
que é a orla, à beira fras canções diferentes de que zeza, ti, dorepertono dos ME-1 dhios. Todo este pessoat passou
o farol.
ar com
é um ponto
força extraor
da
nário
dade. Há tam-
em um equili-
brio mais acen-
huado entre o
Camaval privati
A homenagem
poderia ser mais
ampla, incluir a
convencionou-
se chamar de
música car
navalesca. Isso
ajuda muito os
artistas com
seus caminhões
e suas bandas,
zado dos blocos decoração da cidade especialmente
mas, semaqual eles não pode
riam estar nutridas para a guer-
ra da vida. E este outro lado, se
a música não
contribui efetiva-
mente, não im-
porta, porque ela
contribui com ou
tra coisa. Ela não
é o tanque da
guerra, mas é o
combustível
. In-
diretamente se
chega lá. Mesmo
que a música
não seja uma ba-
la é a força que
passa pelo dedo
e o Carnaval da
pipoca,
exemplo.
por
e a denominação
oficial. É o Carnaval repertório de for-
quando eles es-
tão fora do blo-
co, a fazer um
ninos daqui..
a transitar indistintamente pelo
CB - Vai ter Tapa na cara? circuito amplo de música popu-
GG - Eu mesmo não incluí no lar, que agora se dá ininterrup-
meu repertório, mas se alguém tamente. Porque é um país com
quiser cantar.
esta tendência. Que gosta de
CB - O que você acha da po- festa, um país alegre um país
lêmica que se formou na ci- celebrativo, que não perde opor
dade em torno desta música? tunidade de fazer festa. Você vê
GG- Olha, Carnaval é um es- que São João já entrou pelo Car-
paço para todo tipo de joça, de naval, Carnaval já entrou pelo
troca, de brincadeira. As músi- São João. É celebração!
cas de Carnaval, classicamen- CB - Toda essa celebração co
te, mesmo as que vieram do Rio loca em que nível a importân-
de Janeiro no início do século, cia social da música? Pergun-
fazer tudo que nomeado do século e tudo mais tando de outra maneira, você
todas tinham a
ainda acredita
coisa apimenta-
que a música, e
da, do duplo 'Mesmo que a música a arte de um que puxa o gatilho: A música po
modo geral, pular representa isso, o imagi-
não seja uma bala, é
do imaqinário a força que passa
coisa que sem pelo dedo que puxa o Como Eu já não
CB - Você acha
que os trios in
da Paz, mas deveria
ser o Carnaval de
Dorival Caymmi'
da na telha.
Cantarem rock,
músicas român-
ticas, sertanejos,
sucessos do pa
gode, romanti-
co...
dução
mentos eróticos,
de ele
tem importân
mudança social
ativa?
CB-E como vai ser o Carna-
val musical do Gil?
gatilho'
dependentes,
quando trazem
grandes artistas
para a massa,
têm um papel
importante nes-
se processo?
GG - Sim. Por-
que é onde se tem uma ligação
mais liberta com o povo que tá
ali fora, onde eles possam can-
tar, onde não se fique preso ao
repertório dos blocos. E, ao mes-
mo tempo, o bloco é uma coisa
interessante porque tanto os fo-
liões da classe média, os seto-
res mais pequeno-burgueses,
quanto os setores mais
popula-
res, querem reproduzir na ave-
nida seus contextos de bairro e
de comunidade afetiva.
CB - Como você sente estes
diferentes públicos: a grande
massa do Carnaval que acom-
panha o trio elétrico e a pla-
téia dos espaços fechados?
GG- É complicado perceber is-
so. O Carnaval da Bahia, ainda
que você tenha o que é classi-
camente carnavalesco, que são
as canções para catarse, as lar-
gas expressões corporais para
pular atrás do trio, as músicas
frenéticas, o galope, para usar
um termo local, apesar de uma
quase predominância desse ti-
po de manifestação, abarca vá-
rios gêneros. Tem aqueles mo-
mentos suaves, tranquilos, do
Hino ao Senhor do Bonfime ou-
GG - Como sou um compositor
com músicas em várias déca-
das, vou cantar muito dessas
composições. Super Homem na
levada do Avisa La... Vou fazer
umas surpresas! Vou cantar Ga-
rota de Ipanema, coisas do Do-
rival, vou cantar de tudo. Eco-
mo vou estar acompanhado de
vários colegas nos três dias de
apresentação,
vou cantar musi-
cas deles e eles
as minhas. Vou
cantar Stones
pre houve no
Carnaval.
CB - Entretan-
to, hoje já não
se distingue Carnaval como
período e a música de Carna-
val invade as demais épocas
do ano.
GG-Hoje em dia é assim... Coi-
sa que antigamente era música
de duplo senti-
do, que era mais
aceitada e tole-
rada no Car-
naval. Porque
'Carnaval é um
preocupação
com o fato de
que a música
possa ou não ter essas funcio
nalidades definidas. Porque sei
que ela garante o que está ap-
ta a garantir, que é a circulação
da energia psíquica no imag-
inário. Ela já faz isso de manei-
ra forte. Ela tem função de ali-
mentar o lado poético da alma,
o lado da subje-
tividade radical
que encontra "A cada novo tchan,
na cada novo grupo de toricamente ex-
na fantasia. E, pagode, de rap, se vê ra têm chance.
afirmada a
popular, das várias regiões do tante do avanço emergência do
povo,
em geral
. Muitos representan emancipação do participando melhor
tes das culturas regionais foram que você queira
alçados para o estrelato nacio- chamar de outro da vida cultural do
ral, durante o ano inteiro, com lado, da política.
inaceo de discos, com reper- Ela garante o ali- país
ante tocando nasra- mento das al-
Rock Around the espaço para todo tipo
Clock commerce de joçu, de troça, de pesca, essa cha-
brincadeira'
essa cultura um
seus campos es-
pecíficos,
poesia, na arte e
mada cultura de
massa, com for-
tes elementos
do imaginário
garantido isso,
está garantida
uma parte impor-
vou fazer brinca-
deiras (risos)
Moderadamente
várias
por
razões. Porque não posso com-
petir com o fôlego dos meninos,
porque acabei de sair de uma
cirurgia delicada no oiho. Vou fa-
zer um Carnaval que vai ter col-
sas bonitas
Brasil, passou para a cultura pop e da reversão, da
A gente passa
tade na portad
prendo parader
Mais adiante, er
tinha o problen
Lembro de um
Carnaval memorável
onde dancei a noite
inteira com a Natalie
Wood. Aí foi a
redenção'
cãozinha quar
la para a Get
hário popular, missão, desejo de bailes. Lembr
participação, sonho estético, de-
sign popular. É o ápice da emer-
gência e esta permissão é cada
vez mais visível. A cada novo
tchan, cada novo grupo de pa-
gode, de rap, se vê afirmada a
emergência do povo, participan-
do melhor da vida cultural do
país, tendo chances, sendo con-
siderados, minimamente respei-
tados, tendo participação míni-
ma na renda, entrando, no cir-
cuito cultural e econômico. Es-
sas coisas é que me interessam
e é nesse sentido que eu sou a
favor do axé, do pagode, do funk,
do rap, das for-
mas populares,
do sertanejo
São setores his-
vas tecnologias
permitiram, au-
mentou o núme-
ro de rádios, to-
dos querem
ter
mento exponen
cial da mídia,
com toda coisa
da vulgarização,
teira com a (al
talie Wood. Aft
é claro que av
a Bahia, com
de Caetano ni
dava no plano
efetivamente
levava a gente
ca Castro Alve
foda. Até meu
bém. Aí veio o
participar.
CB - que
ciativas com
Menezes, co
dos, de revi
dico e de cria
tasias?
GG- É bacar
naval antigo,
ma, de outro
po. Esse ano,
das coisas 9
fantasiar. Vāc
uma de maraj
e outra de pir
CB - A fanta
relação con
GG - A dep
mente inspira
olho (risos).
que é sempn
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