CLIENTE: Gilberto Gil
VEÍCULO
: O Estado do Paraná -
Curitiba
SEÇÃO: Almanaque
28/10/2007
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Quarta-feira, a Pedreira Paulo
Leminski vai ser agitada pelas
apresentações do Tim Festival.
Serão quatro shows em uma
noite. E todos de peso - Hot
Chip, The Killers, Arctic Mon-
keys e Björk, de longe a mais es-
perada (até porque dela pode se
esperar tudo, até mesmo o na-
da). O Tim Festival recupera o
espaço mais importante para a
música em Curitiba na década
de 90, e que ficou praticamente
esquecido nos últimos tempos.
A pedreira foi inaugurada pa-
ra ser o espaço "adjacente" da
Opera de Arame (o teatro, sim,
está esquecido - o que se faz de-
le?). E seria o local ideal para os
grandes shows, aqueles que lo-
tavam os estádios nos anos 80s.
Não seria mais necessário usar o
Pinheirão, o Couto Pereira ou a
Baixada - que ainda não era Are-
na. Lá estava um espaço amplo,
"ecologicamente correto" e de
fácil acesso
Quando houve apoio oficial e
LETRA & MÚSICA
Cristian Toledo
cristiantoledo@estadodoparana.com.br
ada..ami in me
da pedreira
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para o público. Pedreira? Não, o
show foi no Parque Barigüi.
grandes produtores, a pedreira genheiros do Hawaii. Há dois
virou sucesso. Começando com anos, um evento emblemático:
os históricos shows do período um supermercado trouxe Ro-
de aniversário de 300 anos deberto Carlos, com acesso livre
Curitiba - se hoje seria difícil
imagine em 1993 (em tempos de
alta inflação e dólar valorizado)
trazer para cá Paul McCartney e
José Carreras. Naquela mesma
leva, vieram Bon Jovi, Caetano
Veloso e Gilberto Gil, Roberto
Carlos, Paralamas do Sucesso e
Titās, vários nomes do reggae,
do rock e da música sertaneja.
Show grande em Curitiba era na
Pedreira Paulo Leminski.
Para um local que recebia vin-
te, trinta apresentações por ano,
a pedreira passou a ser o espaço
para um ou outro show. Ano
passado, apenas o Tim Festival
teve real importância para a his-
tória do espaço que homenageia
nosso maior poeta. Em 2007, os
sertanejos (Bruno e Marrone,
César Menotti e Fabiano e Éd-
son e Hudson) fotaram o local,
mas é o espetáculo desta quarta
que interessa - não pela questão
qualidade musical, mas pela es-
trutura, pela importância dos
nomes e pela possível reintro-
dução da pedreira no circuito
brasileiro de shows. E tenham
certeza: passa pela Pedreira
Paulo Leminski a vinda de gran-
des astros da música (brasileiros
ou estrangeiros) ao Paraná
De uma hora para outra, tudo
mudou. O espaço foi esquecido.
Apresentações que poderiam
reunir grande público saíram de
lá para as casas de espetáculo
(todas mudando de nome a ca-
da período), outras que eram
garantia de 20 ou 30 mil pessoas
voltavam para os estádios de fu-
tebol, até um shopping (Estação
Plaza) recebia gente como Dja-
van - no auge do sucesso - e En-