A africana Afra Joaquina era casada com seu ex-senhor, o liberto Sabino Francisco Muniz, também de origem africana, que pagou pela liberdade da esposa ao mesmo tempo em que se tornou proprietário de outros escravizados. Sabino morreu entre 1870 e 1872, deixando todos os seus bens para a mulher e a liberdade para duas escravizadas, Severina e Maria do Carmo, contanto que permanecessem ao lado de Afra até a morte. No entanto, elas entraram com uma ação de liberdade sob alegação de que sofriam castigos por parte da viúva e de seu filho, Leôncio. Os advogados de defesa pediram alforria incondicional, mas o juiz desconheceu a ação judicial, em 1874, e as duas escravizadas acabaram obrigadas a servir a Afra.