Quando Segall chega ao Rio de Janeiro, no final de 1923, conhece a região do Mangue. As impressões dessa zona de prostituição carioca resultam em pinturas, em uma coleção de gravuras executadas em metal e madeira, a partir de 1928, na França, e no álbum Mangue, de 1943. Nas gravuras da série Mangue, os corpos femininos são traçados por linhas arredondadas, guardando sua sensualidade natural, mas as cenas são formalmente tensas. As mulheres se oferecem semiencobertas por venezianas, escondidas por cortinas, de costas ou apenas vislumbradas nas soleiras das portas. Nos anos 1950, o tema da prostituição inspira a série das Erradias.
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