Cargando

Estampa alegórica por el feliz regreso del Augustísimo Señor D. MIGUEL a estos Reinos

Maurício José do Carmo Sendim (Lisboa, 1790-1870)

Palacio Nacional de Queluz

Palacio Nacional de Queluz
Queluz, Portugal

Maurício José do Carmo Sendim Fac-símile da litografia original Oficina Régia Litográfica, Lisboa, Portugal, 1828-1833 29,5 x 21,9 cm Assinada: "Sendim" Inscrição: "Estampa Allegórica / Pelo feliz regresso do Augustissimo Senhor D. MIGUEL a estes Reinos, dedicada / ÁNAÇÃO PORTUGUEZA. / Nesta Allegoria se representa Lysia acompanhada das Provincias recebendo em seus braços o Senhor D. MIGUEL, o qual lhe / mostra as Sciencias, as Artes, e o Triumpho da Religião.O Valor lhe promette a Immortal Gloria." Subscrição: "Off. R. lith."

Mostrar menosMás información
  • Título: Estampa alegórica por el feliz regreso del Augustísimo Señor D. MIGUEL a estos Reinos
  • Descripción larga: O pintor, desenhador e gravador Maurício José do Carmo Sendim foi um dos mais reputados e prolíficos artistas portugueses na arte da litografia, ilustrador de publicações periódicas como “O Beija-Flor”, “O Mosaico”, “Museu Pitoresco”, “O Corsário” e "Biblioteca Familiar e Recreativa”, entre outras. Em 1835 é nomeado para fazer parte da comissão encarregada da criação da Academia de Belas Artes de Lisboa. Entre os anos de 1834 a 1838 e 1841 a 1865 é professor de desenho e pintura na Casa Pia de Lisboa. Nos seus trabalhos litográficos demonstra uma “versatilidade” política que teve impacto na sua fortuna crítica. Em 1829 traça a coleção de doze estampas que representa a história portuguesa desde D. Afonso Henriques e executa, várias vezes, o retrato do rei D. Miguel. Posteriormente, já durante o período liberal, retrata abundantemente (sobretudo a partir de pinturas de outros autores) D. Pedro e a sua filha, D. Maria II, e ainda compõe uma série de alegorias relativas a acontecimentos marcantes do novo regime constitucionalista. Das gravuras de D. Pedro produzidas entre 1834 e 1839 destaca-se uma alegoria à Restauração de Portugal (Oficina Régia Litográfica), sendo representado com armadura, em referência aos antigos reis libertadores de Portugal, como D. Afonso Henriques e D. Manuel. Este modelo de representação filia-se numa linguagem romântica que entretanto se afirmava no país, especialmente a partir da vitória de D. Pedro em 1834, maximizada após a sua precoce morte em setembro do mesmo ano, estimulando um tipo de representação iconográfica de natureza mais dramática e emotiva, ligada à memória heróica de D. Pedro. Ainda nesta senda, é importante mencionar as gravuras póstumas de Sendim (a partir de J. J. Rodrigues Primavera), de Constantino de Fontes (a partir de J. A. F. Gradil) e de Charles Legrand. E ainda a litografia de produção francesa da autoria de Nicolas-Eustache Maurin, publicada em 1836. Todas estas gravuras, salvo a de Legrand, fazem parte desta exposição virtual. SOBRE A OFICINA RÉGIA LITOGRÁFICA D. João VI, a 11 de setembro de 1824, funda a Officina Regia Lithographica, sediada em Lisboa. João José Le Cocq é nomeado diretor da instituição, ativa durante doze anos. Nesta célebre oficina foi impresso o retrato do escritor e dramaturgo liberal J. B. de Almeida Garrett, que Maurício José do Carmo Sendim desenhou do vivo em 1834. A 6 de dezembro de 1836 a Oficina Régia passa a chamar-se Officina Nacional Lithographica, sem a direção de Le Cocq e dependente da Academia de Belas Artes de Lisboa.
  • Creador: Maurício José do Carmo Sendim (Lisboa, 1790-1870)
  • Lugar: Portugal
  • Rights Information: F.M.
  • Image Rights: © PSML | Foto: Paulo Cintra & Laura Castro Caldas, 2014
Palacio Nacional de Queluz

Descarga la aplicación

Explora museos y juega con Art Transfer, Pocket Gallery y Art Selfie, entre otras funciones

Página principal
Descubrir
Jugar
Cercano
Favoritos