O lisboano começou os seus estudos no Liceu de Artes e Ofícios e, somente depois, migrou para a Academia Imperial de Belas Artes, onde viveu a transição da academia para se tornar uma escola -- consequência da proclamação da República. Lá, teve como professores grandes nomes da pintura brasileira, como Victor Meirelles e Agostinho da Motta. Peres teve um grande destaque como retratista, tendo o crítico Gonzaga Duque explanado sobre o seu trabalho: “(...) Peres não faz retratos como todos (...). Ele os faz por uma maneira fora do comum, procura entrar na intimidade de seus retratados, busca-lhes a nota, o característico, a feição típica, a impressão fisionômica. é nisto que está a grande dificuldade, e dela o Peres desdenha porque conhece-lhe o segredo.”