Nos últimos anos de vida, Segall retoma as séries das Erradias, Florestas e Favelas. Construções verticais que pontuam a geografia carioca, em 1923, as favelas já haviam impressionado o artista recém-chegado ao Brasil. Elas estão presentes em pinturas como Paisagem brasileira, Morro vermelho e em aquarelas como Paisagem geométrica, entre outras obras. E repetem o mesmo movimento ascensional das florestas, sugerindo uma visão empática de Segall para com a vida de pobreza e improviso que ocupava os morros do Rio de Janeiro, nos anos 1950.