A 30 de junho de 1911, menos de um ano após a queda da monarquia constitucional, este projeto da Bandeira de Portugal foi oficialmente adotado para a nova bandeira nacional, após ser selecionado, entre várias propostas, por uma comissão cujos membros incluíam Columbano Bordalo Pinheiro, João Chagas e Abel Botelho. A conjugação do novo domínio de cores, especialmente o uso do verde, não era tradicional na composição da Bandeira Nacional Portuguesa e representou uma mudança radical de inspiração republicana, que rompeu o vínculo com a bandeira monárquica religiosa. Essass cores foram popularmente propagandeadas como representação da esperança da nação (verde) e sangue (vermelho) daqueles que morreram defendendo-a, de maneira a dotá-la de uma forma mais patriótica e digna, portanto, menos política e sentimental.