As obras aqui apresentadas são certamente representativas de um estilo, de um projeto artístico e de uma época. Mas elas são também elementos que compõem a casa de Fulvia e de Adolpho Leirner, integradas às rotinas diárias, fazendo jus ao primado estético que defendem. Essa coleção tão ímpar, e sem equivalentes mesmo em coleções museais brasileiras, documenta o modo com que o projeto de “arte total” foi interpretado e materializado no Brasil. Trata-se de uma faceta menos canônica do modernismo brasileiro, mas que exatamente por isso merece ser vista e compreendida.
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