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Fêtes galantes

George Barbier1928 (edição); século XX (encadernação)

Museu Calouste Gulbenkian

Museu Calouste Gulbenkian
Lisboa, Portugal

A coletânea poética reunida sob o título «Fêtes galantes» foi publicada pela primeira vez em 1869. O seu autor, Paul Verlaine, poeta simbolista, explora temas como a sedução e a frivolidade de pendor erótico, que surgem sob o signo da musicalidade, da mascarada, da festa. Este é o cenário apropriado para o autor explorar a ambiguidade dos sentimentos amorosos, que oscilam entre a euforia e o desalento.
O volume na Coleção Calouste Gulbenkian, edição muito cuidada de bibliófilo, contém todas as aguarelas originais concebidas por George Barbier, que serviram de base às ilustrações, gravadas em duas provas de estado, uma a cores e outra a preto e branco. A gramática utilizada por Barbier, ilustrador de revistas de moda e desenhador para o teatro e o cinema, reinterpreta o tema da «festa galante», evocativo dos ambientes de Watteau, Boucher ou Fragonard, atualizando-o segundo a gramática Déco, mas tendo sempre presente as palavras de Verlaine. Imbuído por uma beleza idealizada, o ilustrador não deixa de citar os aspetos mais libertinos e sedutores dos personagens, bem como o excesso e o humor característicos da «Comedia dell’arte».
A Georges Cretté (1893-1969), sucessor de Marius-Michel, figura de relevo no âmbito da encadernação francesa do século XX, Calouste Gulbenkian encomendou que «vestisse» o livro, certamente na procura de coerência estética entre texto, ilustração e encadernação. Refira-se que a simplicidade foi a opção de Cretté, merecedora do pronto reconhecimento do Colecionador.

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  • Título: Fêtes galantes
  • Criador: Paul Verlaine (escritor), George Barbier (ilustrador), Georges Cretté (encadernador)
  • Data de Criação: 1928 (edição); século XX (encadernação)
  • Localização da Criação: Paris: H. Piazza et Cie
  • Dimensões físicas: 30.2 x 24.7 cm
  • Material: N.º I, exemplar único contendo todas as aguarelas originais das ilustrações. Um dos vinte e cinco exemplares impressos em papel-japão imperial; Encadernação jansenista, em marroquim azul-escuro, com contracapas decoradas com filetes a ouro e prata
Museu Calouste Gulbenkian

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