Em 1935, Segall conhece Campos do Jordão e começa a retratar essa região conhecida como “a Suíça brasileira”. Apaixonado por suas montanhas e florestas, Segall produz uma série magnífica de paisagens, que parecem procurar a imagem sublimada de um sonho. Nesta tela, a forma ascendente do cume das montanhas, pontuadas pelos grupos de bois, desenha um arco ogival semelhante à quilha do barco na tela Navio de emigrantes , pintura iniciada nesse mesmo ano de 1939. Unindo a vida terrena à do espírito, Segall parece sugerir que é na paz do campo que se encontra a salvação da humanidade.