Um dos principais líderes de Palmares na segunda metade do século XVII, Ganga Zumba é mencionado como um rei. Seu nome quer dizer “senhor grande”, e na sua presença, segundo relatou Pedro de Almeida, todos “põem logo o joelho no chão e batem as palmas das mãos”. Quando o governador de Pernambuco abriu negociações para aceitar a autonomia dos palmaristas e permitir a realização de trocas mercantis na região, Ganga-Zumba concordou em entregar os cativos não nascidos nos mocambos. Lideranças descontentes abandonaram o mocambo de Cucaú, engrossando o número de seguidores de Zumbi. Ganga-Zumba acabou envenenado, e muitos de seus seguidores, executados.
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