Representação de uma rapariga jovem deitada sobre o tronco de uma árvore. Tem a cabeça apoiada no tronco e o rosto em posição frontal com o olhar dirigido para o observador, os braços flectidos sobre o peito e uma das pernas também flectida. O corpo da rapariga reclina em repouso sobre o interior de um "v" formado pelos dois grandes troncos, despidos de galhos ou folhagem. Aqui dominam, intensamente iluminados, os tons de verde e cinza claros e a mancha branca do vestido que sobre eles se espalha. Outros troncos de menor dimensão são delineados a negro, com pincelada fina e marcam outras linhas verticais e diagonais na composição bem como uma faixa horizontal na secção inferior direita. Destacam-se o ocre das carnações, particularmente a do rosto, por se tratar do único elemento que escapa à aparência de esboço que predomina em todo o quadro e também o pequeno laço amarelo vivo sobre a cabeleira negra que emoldura o rosto em madeixas finas, pendentes. Uma ampla gama de verdes e azuis distribui-se na tela para evocar a folhagem e um pequeno trecho de céu, mas apenas em pinceladas soltas como apontamentos de cor, deixando em branco, por preencher, boa parte da superfície. Nos vários textos em que tem sido analisada a obra é sempre considerada inacabada