Máscara funerária, pintada de dourado, representa um rosto humano de traços bem marcados. No seguimento de uma tradição milenar, que vinha pelo menos desde o Império Médio, o objectivo da máscara era proteger o rosto do defunto e perpetuar-lhe os traços serenos e saudáveis. As técnicas, os materiais e os estilos modificaram-se consoante as épocas, mas a intencionalidade da máscara permaneceu, e é comum procurar uma imagem de eterna juventude ou de maturidade. O ouro, matéria incorruptível, considerada a carne dos deuses, marca presença em máscaras reais e de altas personalidades.