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Herma da Vestal Tucia

Antonio Canova1818

Museu Calouste Gulbenkian

Museu Calouste Gulbenkian
Lisboa, Portugal

Tanto pelo tema, como pela forma, esta escultura integra-se na corrente neoclássica, de que Canova foi introdutor no campo escultórico. A sua forma de hermes foi herdada da Antiguidade. Os hermes eram cabeças masculinas, assentes sobre plintos de mármore, que serviam de marcos miliários, destinados a marcar as distâncias ao longo dos caminhos. A partir do século XVII, esta forma passou a ser muito utilizada na estatuária de jardins. Mas Canova não se limitou a reutilizar uma forma antiga, acrescentando-lhe algo de novo: substituiu a convencional cabeça masculina por uma feminina, eliminou o plinto que servia de suporte e integrou a cabeça na base, envolvendo o conjunto com um manto delicadamente esculpido.
Tem-se hoje a certeza que esta versão do hermes da Vestal Tucia é obra certa do escultor neoclássico Antonio Canova, graças aos arquivos existentes em Quantock Lodge, Bridgwater, propriedade que foi do grande colecionador de arte clássica, Edward Arthur Vestey Stanley (Lord Taunton), a quem a Vestal Tucia pertenceu.
Informações recentes, transmitidas por David Worthy, investigador histórico da propriedade de Quantock Lodge, são esclarecedoras: «Vendida por ele [Canova] a Mr. Webb de Langham Place, em cuja venda o adquiri». Fica provado pois, após acesas discussões entre os especialistas da obra de Antonio Canova, que esta é efetivamente a versão executada para Frederick Webb em 1818, a primeira de uma série de três atualmente conhecidas.

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  • Título: Herma da Vestal Tucia
  • Criador: Antonio Canova
  • Data de Criação: 1818
  • Localização da Criação: Roma
  • Dimensões físicas: A. 50 x L. 34 x Prof. 24.8 cm
  • Material: Mármore branco
Museu Calouste Gulbenkian

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