Iberê e Djanira iniciam, em 1953, intensa campanha pela reivindicação de materiais de qualidade para a produção de trabalhos artísticos. O movimento ganha reconhecimento internacional, merecendo matéria na revista Time de 3 de maio de 1954. Em 5 de maio, inaugura-se o 3o Salão Nacional de Arte Moderna, no Palácio da Cultura/Ministério da Educação e Saúde, no Rio de Janeiro. O Salão ficou conhecido como "Salão Preto e Branco", no qual mais de 300 artistas apresentam, em protesto, somente obras em preto e branco. Até o fim 480 artistas brasileiros aderiram a este que foi um dos raros momentos de mobilização da categoria dos artistas plásticos no Brasil.