Em 1877, na fazenda do Queimado, localizada em Campos e pertencente ao comendador Julião Ribeiro de Castro, uma delação impediu o início de uma insurreição. A culpa caiu sobre o “crioulo Manuel do Sacramento”. Fontes da época diziam que ele “vinha de noite à cidade comprar o Monitor Campista e outras folhas incendiárias”, e “as lia e as explicava aos seus companheiros que compreenderam que tinham direito à sua liberdade”. Eles planejavam invadir a sede da fazenda quando o senhor estivesse “tomando chá” e exigir que lhes desse a alforria. Sacramento disse “que se seu senhor insistisse que eles voltassem para o trabalho sem lhes pagar os seus jornais, que iriam para a cidade queixar-se à Justiça”. A leitura foi uma forma eficaz de liberdade para os escravizados.