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Inrō

DesconhecidoSéculos XVIII-XIX

Museu Calouste Gulbenkian

Museu Calouste Gulbenkian
Lisboa, Portugal

Neste «inrō», de quatro caixas, executado em laca acastanhada e técnica «takamakie» – decoração em relevo conseguida através da aplicação de pó de ouro –, é representada uma cena lacustre em que se vêem, entre rochedos, pinheiros, bambus, ameixoeiras e cegonhas, elementos ligados, na sua simbologia à longevidade. No interior pode ler-se a assinatura do artista. O «ojime», de forma cilíndrica, apresenta motivos florais estilizados e o «netsuke», esculpido em laca vermelha, tem a forma de uma máscara.
Este tipo de peças, na realidade pequenos estojos, normalmente de secção elíptica achatada, é constituído por vários compartimentos sobrepostos, que encaixam perfeitamente uns nos outros. Era geralmente utilizado para transportar pós e plantas medicinais, suspenso do «sash», o largo cinto tão característico da indumentária masculina japonesa. As caixas eram ligadas entre si por um cordão, cujas pontas eram enfiadas num elemento, designado «ojime», uma espécie de «conta» que se destinava a manter as caixas bem unidas. As pontas desse cordão rematavam, com outro elemento, o «netsuke», que funcionava como botão e permitia prender o «inrō» ao cinto acima referido.

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  • Título: Inrō
  • Criador: Desconhecido
  • Data de Criação: Séculos XVIII-XIX
  • Localização da Criação: Japão
  • Dimensões físicas: A. 8.4 cm
  • Material: Laca
Museu Calouste Gulbenkian

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