Considerada uma das mais célebres peças em jade do período timúrida (1378-1506) e do mecenato de Ulugh Beg, protetor das artes e das ciências, este jarro terá sido esculpido em Samarcanda. O dragão, presente na asa, irá ser um motivo recorrente na arte timúrida e denota influência chinesa. A inscrição em relevo, no gargalo, refere o nome e títulos de Ulugh Beg, filho do xá Rukh e neto de Timur, governador do Turquestão, Transoxiana e de Samarcanda, capital da província da Ásia Central, desde 1409, e príncipe reinante depois da morte de seu pai, entre 1447 e 1449.
Por volta de 1613, esta peça entrou na posse do imperador mogol Jahangir, cujo nome e títulos foram gravados no rebordo, pertencendo posteriormente a seu filho Xá Jahan, cujo nome e títulos se podem ler por baixo da asa.
O jade, considerado uma pedra nobre com poderes mágicos tanto no Médio como no Extremo-Oriente, era originário das montanhas de Kunlun, a oriente de Samarcanda, hoje província chinesa de Xianjiang.
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