Africana, Justina Maria foi escravizada do padre João Carlos Monteiro, orador sacro de grande fama na capela imperial, vereador, deputado de sua cidade e principal figura do clero em Campos de Goytacazes. Aos 54 anos de idade, o padre se encantou por Justina, que tinha então treze anos. O conhecido abolicionista José do Patrocínio (1853-?) era filho dela e do padre. O pai não o reconheceu, porém, como filho. Depois de ser liberta, Justina ganhou a vida como quitandeira. Faleceu em 1855.