"Mas, se o mundo estava mudando, com a arte romântica e de vanguarda revelando talentos mesmo nas classes sociais pobres, todos os seres humanos continuam iguais de alguma forma. Artista, filósofo, rico, pobre, ignorante, todos os homens e mulheres amam e desejam e sofrem por isso, e morrem sem piedade. Em La Bohème, pela presença feminina o eterno se repete, mesmo no mundo em transformação. A mulher, para o homem que a deseja, sempre representa a forma de realidade mais concreta, aquela que domina tanto o corpo quanto o espírito." (Pondé)