A escravizada Liberata lutou para conseguir a sua liberdade e de seus filhos, além de se livrar dos assédios sexuais do seu senhor. Aos dez anos já trabalhava em Desterro, quando se viu vítima de abuso e perseguições. Em 1793, teve um filho com seu senhor, que prometera dar liberdade para ambos. Liberata acabou alvo da perseguição da sua senhora. Casou-se com o pardo João, que lhe ofereceu dinheiro para comprar sua liberdade. Motivado por ciúmes, seu senhor não admitia tal casamento e nem concordava com os valores para o pagamento da alforria. Começaria um longo processo penal no qual ele tentou defender nos tribunais projetos de família e liberdade.