A tapeçaria de Portalegre dá os seus primeiros passos em 1946 e nasceu da iniciativa de dois amigos, Guy Fino e Manuel Celestino Peixeiro, que pretendiam reviver a tradição dos tapetes de ponto de nó em Portalegre. A primeira tapeçaria surge então no ano seguinte, em 1947.
«As tapeçarias de Portalegre são tecidas manualmente em teares verticais. A técnica de Portalegre difere da técnica francesa porquanto esta consiste num cruzamento simples entre os fios da teia e da trama, enquanto na primeira a trama decorativa envolve completamente os fios da teia, levando a uma densidade que pode variar entre os 2.500 a 10.000 pontos/dm2.» (em Pagela da emissão «Tapeçarias de Portalegre») As tapeçarias de Portalegre reproduzem sempre um original, num suporte e escala distintos. «(...) mais do que uma simples reprodução a tapeçaria é, por si, também uma obra de arte original, pelas suas características e qualidades». (Ibidem) Carlos Botelho (1899-1982), figura incontornável do modernismo em Portugal, imortalizou na sua obra a cidade de Lisboa. Esta obra, exemplar dessa sua Lisboa, foi adquirida pelos CTT Correios de Portugal para decorar o Centro de Congressos do Forum Picoas, em Lisboa. A tapeçaria encontra-se atualmente na exposição «O Ponto e o Píxel» no Museu da Tapeçaria de Portalegre – Guy Fino. www.mtportalegre.pt
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