Uma larga perspectiva panorâmica apresenta o tema favorito do artista que de diversas formas será recursivo em toda a sua obra. O gradeamento característico do varandim do Palácio do Marquês de Tancos funciona como boca de cena construindo uma meia elipse a que respondem os azuis do céu, do rio e da outra margem.
A volumetria diversa do casario procura encontrar no referente, que é a cidade, alguns ritmos sugestivos de uma modernidade plástica superficial. O silêncio e a melancolia do domingo, pontuado pelas bandeiras nacionais hasteadas, realçam a imobilidade dormente de uma cidade parada no tempo e ensimesmada, afinal como esta pintura. (Pedro Lapa)
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