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Traje Majestático Traje Majestático

João Carlos Palhares1841

Museu Imperial

Museu Imperial
Petrópolis, Brasil

Traje usado por d. Pedro II em sua coroação, em 18 de julho de 1841 e, posteriormente, nas solenidades de abertura e encerramento das sessões do Parlamento Brasileiro. De acordo com publicações da época, era chamado de Veste de Cavaleiro. Compunha-se das seguintes peças: véstia branca em cetim que se estendia até a altura do joelho; gravata de renda francesa; manípulo; faixa com laço do mesmo material da véstia; calças de meia de seda branca, sapatos de cetim branco (scarpins ou chapins); chapéu de cavaleiro. A este conjunto, acrescentam-se as Insígnias Imperiais: Manto Majestático em veludo; murça de penas de papo-de-tucano, que também foi usada por d. Pedro I; coroa imperial; cetro imperial; espada do Cruzeiro; luvas; ordens honoríficas, como as placas de grã-cruz da Ordem da Rosa e Imperial Ordem do Cruzeiro. O traje foi idealizado numa concepção romântica do que seria o traje de um cavaleiro do Renascimento quando participava de uma cerimônia solene. A meia-calça, por exemplo, é observada em trajes masculinos que datam do período medieval; já a véstia e o chapéu foram soluções convencionais para atender às tradições existentes nas cortes europeias. As peças são de inspiração das usadas na corte francesa para as solenidades reais, como a representada por François Hyacinthe Rigaud (1659 -1743) no “Retrato de Luís XVI”. O traje de d. Pedro II, que tem um toque de romantismo, é de grande distinção e elegância e causa admiração pela qualidade dos tecidos e perfeição do bordado, pelo valor da pedraria e pela riqueza das insígnias.

Traje usado por d. Pedro II em sua coroação, em 18 de julho de 1841 e, posteriormente, nas solenidades de abertura e encerramento das sessões do Parlamento Brasileiro. De acordo com publicações da época, era chamado de Veste de Cavaleiro. Compunha-se das seguintes peças: véstia branca em cetim que se estendia até a altura do joelho; gravata de renda francesa; manípulo; faixa com laço do mesmo material da véstia; calças de meia de seda branca, sapatos de cetim branco (scarpins ou chapins); chapéu de cavaleiro. A este conjunto, acrescentam-se as Insígnias Imperiais: Manto Majestático em veludo; murça de penas de papo-de-tucano, que também foi usada por d. Pedro I; coroa imperial; cetro imperial; espada do Cruzeiro; luvas; ordens honoríficas, como as placas de grã-cruz da Ordem da Rosa e Imperial Ordem do Cruzeiro. O traje foi idealizado numa concepção romântica do que seria o traje de um cavaleiro do Renascimento quando participava de uma cerimônia solene. A meia-calça, por exemplo, é observada em trajes masculinos que datam do período medieval; já a véstia e o chapéu foram soluções convencionais para atender às tradições existentes nas cortes europeias. As peças são de inspiração das usadas na corte francesa para as solenidades reais, como a representada por François Hyacinthe Rigaud (1659 -1743) no “Retrato de Luís XVI”. O traje de d. Pedro II, que tem um toque de romantismo, é de grande distinção e elegância e causa admiração pela qualidade dos tecidos e perfeição do bordado, pelo valor da pedraria e pela riqueza das insígnias.

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  • Título: Traje Majestático Traje Majestático
  • Criador: João Carlos Palhares, João Carlos Palhares
  • Data de criação: 1840, 1841
  • Local de criação: Brazil, Brazil
  • Procedência: Dos objetos da coleção do Museu Imperial que pertenceram a d. Pedro II, os itens que compõem o traje são os que despertam maior curiosidade e fascínio entre os visitantes do museu. Mais que peças de design de moda, as peças que compõem o traje são símbolos de poder; por isso são tratadas como Insígnias Imperiais e não somente como peças de indumentária. Isto é reforçado pelo fato de que era usado somente durante cerimônia solene que ocorria duas vezes ao ano., Dos objetos da coleção do Museu Imperial que pertenceram a d. Pedro II, os itens que compõem o traje são os que despertam maior curiosidade e fascínio entre os visitantes do museu. Mais que peças de design de moda, as peças que compõem o traje são símbolos de poder; por isso são tratadas como Insígnias Imperiais e não somente como peças de indumentária. Isto é reforçado pelo fato de que era usado somente durante cerimônia solene que ocorria duas vezes ao ano.
  • Tipo: Outifit, Outifit
  • Direitos: Museu Imperial/Ibram/Minc, Museu Imperial/Ibram/Minc
  • Meio: Vários, Vários
  • Bibliographic References: Rodrigues, J.W. Vestes da sagração e coroação. In Anúario do Museu Imperial, Vol 11. 1959., Rodrigues, J.W. Vestes da sagração e coroação. In Anúario do Museu Imperial, Vol 11. 1959.
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