Mapa enviado por Sebastião José de Carvalho e Melo, futuro Marquês de Pombal, ao Provedor da Companhia Geral da Agricultura das Vinhas do Alto Douro, com indicação dos ‘terrenos que produzem as diferentes qualidades de vinhos’.
De acordo com os estatutos da Companhia, deviam separar-se “inteira e absolutamente para o embarque da América e reinos estrangeiros os vinhos das costas do Alto Douro e do seu território de todos os outros vinhos, dos lugares que somente os produzem capazes de se beber na terra, para que desta sorte a inferioridade destes vinhos não arruíne a reputação que aqueles merecem pela sua bondade natural”. Daí resultou a necessidade de se elaborar um mapa das margens norte e sul do rio Douro, no qual se demarcou “todo aquele território que produz os verdadeiros vinhos de carregação, que são capazes de sair pela barra do mesmo rio”.