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A Maria, Iberê dedica o poema Depois, escrito em 1940:

"Quando eu estiver deitado na planície, indiferente às cores e às formas, tu deves te lembrar de mim. Aí, onde a planície ondula, a terra é mais fértil. Abre com a concha da tua mão uma pequenina cova e esconde nela a semente de uma árvore. Eu quero nascer nesta árvore, quero subir com os seus galhos até o beijo da luz. Depois, nos dias abrasados, tu virás procurar a sua sombra, que será fresca para ti. Então no murmúrio das folhas eu te direi o que meu pobre coração de homem não soube dizer."

Publicado no livro de memórias Gaveta dos guardados, editado pela Edusp, em 1998, e pela Cosac Naify, em 2009.

Details

  • Title: Maria
  • Creator: Iberê Camargo
  • Date Created: c.1943
  • Physical Dimensions: 50,5 x 46,3 cm
  • Rights: © Fundação Iberê Camargo
  • Medium: Oil on canvas
  • Credit: © Fábio Del Re_VivaFoto
  • Collection: Acervo Fundação Iberê
  • Accession number: P192

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