A abordagem de Marques de Oliveira à paisagem marítima faz-se representando um pequeno núcleo de barcos. A vibração das águas, os reflexos dos barcos e das suas velas e a constante mutação das marés imprimem necessariamente ao conjunto do motivo a precariedade temporal do instante, acentuada igualmente pelo tempo brumoso que envolve a cena, anunciando a sua inevitável transformação.