De todas as linguagens utilizadas por Segall, a escultura foi a que permitiu a melhor exploração formal do tema maternidade. A ampla base desta peça parece fazer dela uma extensão natural da terra, da terra-mãe. As mãos da mulher protegem a cabeça e o corpo da criança, mantendo-a junto de seu corpo. Sobre esta escultura, o crítico Geraldo Ferraz escreveu: “todo esse conjunto sintetiza a ideia de que o filho, ainda depois de nascido, permanece dentro do corpo onde foi gerado. Nas suas entranhas. No seu sangue. É toda uma obra poderosamente simbólica e realista na profunda verdade dela, empolgante na sua alta sonoridade de poema humano”.
A obra contém a assinatura "LS" na região posterior inferior esquerda
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