Vivendo em Vila Rica de Ouro Preto, Narcisa Ribeiro conheceu de perto o apogeu do ouro em Minas Gerais. Pertencia ao sacristão Diogo Pereira e ganhou fama no local por andar pela cidade “bem tratada com saias de camelão e chinelas, como se fosse senhora”. Entre 1748 e 1749, passou por uma devassa pública por conta de suas roupas luxuosas, consideradas “atitudes escandalosas”. Condenaram-na também por não “ouvir missas”, ficar “rindo e folgando”. Não sabemos se Narcisa Ribeiro foi punida, tampouco conhecemos a data de sua morte, mas o certo é que ela incomodou a sociedade colonial.