A volta à Europa, em 1928, encerra a “fase brasileira” de Segall. Nos quatro anos em que vive com a família em Paris, até 1932, a tranquilidade doméstica inspira temas como maternidades, paisagens e naturezas-mortas. A pintura produzida nesse momento é influenciada, de um lado, pela sabedoria construtiva de Paul Cézanne e, de outro, pelos tons quentes da terra brasileira, cuja lembrança o artista reelabora à distância. Nas naturezas-mortas desse período são frequentes os elementos exóticos, como os cactos. A experiência com a escultura, que ele começa a trabalhar em Paris, também contribui para dar maior presença corporal aos objetos e figuras.