A obra participou da 9ª edição da Sala 9, de dezembro de 1986 a fevereiro de 1987.
No ano anterior a essa pintura, Ana Horta deu um depoimento sobre essa fase de seu trabalho: “Minha pintura hoje é uma pintura sobre pintura, muito mais forte. O gesto cresceu, o vigor da pincelada se tornou essencial tanto quanto o traço. São trabalhos - sempre em grandes espaços – mais demorados, trabalhados e elaborados, sempre a partir do negro para então colocar as cores. Continuo abstrata e para um artista só interessa o novo, os novos temas e atualmente eu uso muito o vermelho, variações do amarelo e, paradoxalmente, rotulo a minha pintura atual de ‘noturna’, embora pinte de dia e coloque nelas as cores do sol (...).”¹
1. Sebastião, Walter; Abrantes, José Israel. Ana Horta. Belo Horizonte: C/Arte, 2008. p.79