Sem pedestal, sem materiais nobres, sem resguardo em virtuosas intenções ou na solenidade intelectual, Cabelo experimenta a arte como dinâmica rasteira, junto ao prosaico e ao espontâneo. Com uma obra que pode tanto evocar formas rituais secularizadas e delirantes, quanto se filiar à poesia marginal de vivência poética do cotidiano, o artista por vezes se define como sismógrafo de seu tempo, um instrumento de captura de fragmentos de ideias, sons e sentenças a seu redor, organizando-os em pequenas notas.
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