Em Breu, as imagens gravadas apresentam, em uma montagem não-linear, o processo semi-artesanal de asfaltamento de um retângulo desenhado arbitrariamente no meio de um gramado baldio. O som traz um texto circular que abunda em adjuntos adverbiais de modo (certo e errado, principalmente), sem definir nenhum objeto claro. Inspirado pelo discurso de uma paciente fixada na narrativa de uma história de retidão e desalinho de alguma coisa que não podia enunciar diretamente, o texto constrói o discurso em um ciclo sem fim, sobre o qual não se aplicam as ideias de progressão e evolução.